sexta-feira, 1 de julho de 2011

Eu, eu mesmo e meus (pseudo)rolos

Não sou um cara que tem fama de pegador, não sou o cara mais lindo do mundo e muito menos o mais interessante. Sei das minhas limitações, mas sei também que tenho qualidades, as quais muitas vezes passam despercebidas. Não preciso ter todas as mulheres do mundo pra ser feliz, mas eu preciso de uma, apenas uma, para que isso aconteça. E sim, está difícil de encontrar. Em alguns momentos penso que sou exigente demais, por procurar requisitos os quais são raridade hoje em dia, como fidelidade e companheirismo, mas são princípios que tenho comigo de berço, que meus pais me ensinaram. Não serei hipócrita e direi que não ligo pra beleza, isso não existe, a questão é que eu tenho consciência pra saber que não é pelo fato da pessoa ser extremamente bonita, que ela vai conseguir me fazer feliz. Porém, a beleza da mulher tem que me atrair, me fazer ter vontade de conquistá-la, senão, de nada adianta a garota ter qualidades magníficas se eu não tiver interesse na mesma.
Estou com 20 anos e nesse tempo, tive dois 'relacionamentos' de 1 mês, várias ficadas de 1 ou 2 dias, um relacionamento pela net de 6 meses e nenhum namoro de fato. Não sei até que ponto isso é realmente bom e até que ponto eu poderia ter crescido se tivesse namorado, mas em alguns momentos eu sinto falta. Eu não gosto de expor isso, mas eu sinto falta. Chega no domingo a tarde, tenho vontade de ir ao cinema e vejo que não tenho com quem ir. No caso, vou sozinho, mas é claro que preferia ter alguma garota que fosse comigo. E minha carência não é exatamente física, porque pegar alguma garota em balada não exige nada demais, a carência é afetiva mesmo, de ter alguma pessoa que possa me acrescentar algo de uma maneira diferente.
Ok, já disse o que me incomoda, já disse o que quero, agora direi um pouco do porquê ainda não consegui. Na maioria das vezes a desculpa é a mesma: "somos apenas amigos", mas já tomei tiradas épicas como por ex: "Você será perfeito com 30 anos" (obrigado por falar que hoje sou um zero à esquerda) [eu tinha 16], "O problema não é você, sou eu" (verdade, o problema é você, que é mulher e junto com todas as outras tem o mesmo problema...ou não), "Você merece alguém melhor do que eu" (foda-se, eu quero você), "Então João, o fulano namorado de ciclana nunca foi fulano, sempre foi fulana" (Ok, essa eu aceito). Dói, dá revolta e eu reclamo, mas eu sei que a culpa não é delas. Não é justamente pelos padrões de foras, pelas respostas repetitivas e por eu perceber que criou-se um laço afetivo de maneira errônea com a pessoa. Um laço de amizade, que me jogou pra friendzone da garota e que, para ela, fez meu pipi ser de uso único para urinar. Mas então, o que fazer? Chamar o Batman? O Super Man? O Andrés Sanches (pô, ele tá erguendo o estádio do Coringão!)? Honestamente, rezo para que seja uma fase da minha vida e que isso mude com o tempo, porque, brincadeiras a parte, se sentir sozinho incomoda, mas se sentir desvalorizado machuca de verdade.
Por fim, não me resta outra alternativa a não ser dar tempo ao tempo e ver o que o futuro me reserva.

3 comentários:

  1. Falou tudo Johns, me sinto assim as vezes, esses padrões de fora incomodam, é bem complicado... Já namorei, mas atualmente estou sozinho, e isso incomoda pacas... Mas a vida é uma caixinha de surpresas, deixa o tempo rolar, mas também tenta procurar atividades que vc gostas, quem sabe não encontre alguém compatível? Bem, estou com vários projetos de mudança cara, e vou começar aplica-los, mais cedo ou mais tarde agente acerta a mão, começa uns também...Falows Brother

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  2. João, mas e eu? Não vamos mais casar? UHUHSUHAUHS Tua postagem, como sempre, muito realista e autêntica. :)

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  3. a cada dia que passa, me arrependo por não ter tido tempo pra conversar como amigos como vc. Talvez fosse pra ser assim mesmo.
    Se soubesses o quão parecidos somos, te assutarias.

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