terça-feira, 16 de novembro de 2010

O que o Brasil precisa pra crescer de fato

É interminável a lista de necessidades que o Brasil tem para começar a crescer como um país que quer um dia se tornar uma das maiores potências mundiais. A educação pública é tosca, o transporte ferroviário é irrisório, a carência de profissionais qualificados em desenvolvimento de tecnologia é gigante, a saúde está horrenda na maior parte dos estados, entre outros inúmeros problemas de estrutura. Mas, a solução pra todos esses problemas começa aonde o brasileiro nunca esperava que começasse: no amor do próprio pelo Brasil. Hoje, é comum que se encontre pessoas que aos 18 anos nem saibam o hino nacional, o que é um absurdo.
E que não me venham falsos moralistas falarem que brasileiro é patriota, pois é mentira, patriotismo é um valor que nunca existiu na cultura do brasileiro, seja ele da onde for, patriotismo só existe em copa do mundo, no dia-a-dia o que existe é o bairrismo local. E que nojento é este bairrismo; paulistas maltratando o povo nordestino, baianos sendo discriminados por sulistas, fluminenses odiando paulistas, goianos rivalizando com mineiros, gaúchos saindo nos tapas com cariocas, entre outros inúmeros casos. Justo? Talvez. Certo? Jamais.
Antes de pensar em crescer, antes de pensar em ser exemplo lá fora, o brasileiro tem que ter orgulho da onde nasce, mas não só do estado, tem que ter orgulho de toda a sua terra. O brasileiro, seja ele paulista, gaúcho, acreano, paraense ou o que seja, tem que se orgulhar da deliciosa comida mineira, das belas praias do litoral de Pernambuco, Rio de janeiro e Florianópolis, das mulheres mais lindas do mundo, seja qual for o senso de beleza, da nossa linda Amazônia e da nossa rica história de glórias, lutas e conquistas. Não que devamos desvalorizar a cultura do nosso estado pelo Brasil, longe disso, apenas devemos entender que somos, antes de tudo, filhos do Brasil. Nas ruas da Itália você vive a história em cada monumento, aqui no Brasil isso é meio que largado, infelizmente. Porque amigos, sinto lhes informar, quando nós descobrirmos o quanto podemos ser juntos, nunca mais vamos querer estar separados.
Por fim, aqui fica minha mensagem a vós: o Brasil só começará a ser Brasil de verdade, quando o brasileiro tiver o mesmo amor pelo seu país que o gaúcho, o paulista, o mineiro, o goiano, o fluminense e todos os outros brasileiros, tem pelos seus respectivos estados natais.

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Uma proposta para a educação brasileira

É fato que a educação do Brasil regrediu bastante com o passar dos anos. Meu avô estudou há 70 anos, fez até a segunda série do primário e sabia escrever e fazer contas melhor do que muita gente que hoje está terminando o 3º ano do ensino médio. É necessária uma mudança na educação do Brasil, especialmente em São Paulo, que com o governo tucano andou para trás nesse quesito, implantando idéias absolutamente equivocadas e ineficazes como a progressão continuada (também chamada de aprovação automática). Coisas boas foram feitas, obviamente, como por exemplo as ETECs e FATECs, mas se a situação for analisada numa esfera macroscópica, é visível a carência de uma reforma imediata na educação de base do nosso país, uma reforma que capacite verdadeiramente os alunos e não apenas gere dados fictícios úteis apenas para as estatísticas e inúteis para a sociedade. As minhas idéias são:

- Extinção da aprovação automática nos estados em que ela existe.

- Média 7 necessária para aprovação em cada uma das matérias. Caso não seja atingida, o aluno teria direito a fazer uma prova final de cada uma das matérias em que não alcançou essa média que substituiria a nota final atribuída pelas provas feitas pelo estudante naquela disciplina. A nota do aluno seria calculada da seguinte forma: 4 pontos de trabalhos e deveres de casa e 6 pontos distribuídos em 4 provas aplicadas durante o ano letivo. As provas seriam formuladas pela própria rede de ensino, mas os trabalhos e deveres seriam de responsabilidade apenas do professor.

- Reprovação automática no caso do aluno ser retido em mais de 2 matérias.

- No caso do estudante ser reprovado em 1 ou 2 matérias, ele teria que cursá-las novamente a tarde (ou de manhã, caso estude normalmente a tarde) ou a noite ao mesmo tempo que estivesse fazendo as matérias regulares do ano em que estaria matriculado.

- Admissão de professores nos colégios públicos feita somente mediante concurso público dividido em 4 etapas: exame objetivo, dissertativo, psicológico e por fim apresentação de um atestado médico que garanta condições físicas do professor para dar aula, para evitar "corpo mole" ou "cu doce" deles.

- Vigias e seguranças nas escolas em quantidade proporcional ao tamanho do colégio.

- Que o hino nacional seja obrigatoriamente cantado pelo menos uma vez por semana antes das aulas.

- Aumento dos salários dos professores para algo mais coerente com a realidade atual. Não tenho noção exata dos valores, mas seria algo em torno de 4000~5000 reais na média.

- Investimento mínimo de 7% do PIB na educação.

Esses são alguns pontos que que deveriam ser impostos ou mudados. Lembrando que estas propostas são apenas para o ensino fundamental e médio.

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Obrigado...

...Em suma é isso que tenho a te dizer. Demorei muito tempo pra realmente entender o que suas palavras significavam e o que toda a lamúria do término do nosso relacionamento realmente queria dizer, mas hoje tudo me faz sentido. Por muitos momentos te condenei, te odiei, te xinguei até não querer mais, mas hoje eu entendo os seus motivos e mais do que isso, os acho coerentes e absolutamente aceitáveis. Não, não sou mais apaixonado por você, mas ainda alimento um carinho muito bonito por ti, quero que você seja feliz.
Dia 9 fez 1 ano que eu te pedi em namoro e, apesar de nós não termos ficado muito tempo juntos, você foi um marco pra mim e mudou radicalmente minha forma de encarar algumas coisas na vida. Eu nunca tinha tido nada com nenhuma mulher que durasse mais do que 1 mês, e viver tudo que eu vivi (ou quase vivi) contigo, me fez perceber que hoje, não estou pronto para isso. Me fez entender que eu sou muito novo, ou melhor, que somos muito novos e que não devíamos nos envolver profundamente em algo tão sério antes de sermos mais maduros. Talvez se tivéssemos nos conhecido mais tarde teríamos sido o casal perfeito, ou não, mas o fato é que nessa época em que nos conhecemos, não era ideal que alimentássemos tantas esperanças e tanta formalidade em prol da nossa união.
Eu realmente lamento muito que tudo tenha acabado da forma que acabou, com o nosso afastamento, eu te excluindo do msn, orkut, etc., mas eu não entendia o porque de tudo aquilo, não me fazia o menor sentido o que você me dizia. As informações divergiam. Hoje eu entendo e é por isso que estou aqui para te dizer obrigado; obrigado por ter me tornado uma pessoa melhor, obrigado por ter deixado uma parte de você comigo e ter levado uma de mim contigo e principalmente, obrigado por ter me ajudado a crescer quando eu mais precisei. Porque, por mais que não pareça, eu desejo tudo de bom para você, do fundo do coração.
E é apenas isso que quero te dizer: Obrigado, de verdade.

terça-feira, 13 de julho de 2010

Meus Pais

Eu fui criado numa família de classe média baixa, embora meus pais não tenham podido me dar tudo do bom e do melhor, uma coisa eles me ensinaram com maestria a cada dia: o que é o amor. Não seria sensato que eu tentasse explicar o que exatamente é, pois acredito que seja impossível, mas contarei a história dos dois.
Meu pai é de Avaré, interior de São Paulo e minha mãe é de Jussara, interior de Goiás. Logo quando adolescentes (no caso da minha mãe, criança), ambos se mudaram para a cidade de Colinas-GO (atualmente Colinas-TO) e, embora meu pai já tivesse namorado uma prima da minha mãe, eles não tinham muito contato. Minha mãe conta que se conheceram de fato numa festinha de amigos, mas nunca me detalhou muito, mas sempre deixou claro que ali que tudo começou. Eles se conheceram naquela noite e logo começaram a namorar, meu pai tinha 19 anos na época e minha mãe tinha 14, ela me conta que sofreu um pouco com meu pai, que chegaram a terminar algumas vezes enquanto namoravam, mas, depois de engravidar, ela acabou casando com ele. Não foi um casamento de grande porte e nem nada magnífico, mas foi o suficiente para aqueles dois apaixonados e foi, indiscutivelmente, muito digno. Eles passaram a lua de mel na cidade de Salinas, aproveitando a praia.
Meu avô havia voltado para São Paulo a convite do meu tio Beto e com isso, cada um dos meus tios foi para um canto do país, sendo que meu pai (e consequentemente a minha mãe), permaneceram em Colinas. Após algum tempo lá, meu pai decidiu voltar para São Paulo, mais precisamente para a cidade de Maracaí, no interior, perto da divisa com o Paraná. Ao se mudarem para Maracaí, meus pais sofreram bastante com o frio do local, pois Colinas é uma cidade tipicamente quente, então eles não tinham blusas grossas ou cobertores bons para suportar o inverno paulista. Não foi fácil. Meu irmão era criança e eles mal tinham aonde dormir, só tinham um colchão velho para dormir numa casa pequena. Comida, graças a Deus, nunca faltou. Foi nessa cidade que conheceram os meus padrinhos, os quais são amigos até hoje. Passaram-se alguns anos e eles se mudaram para uma cidade vizinha chamada Paraguaçu Paulista, ficaram um tempo nela e mudaram para a cidade que a minha vó estava, chamada Assis, isso em meados de 89.
Em Assis, meu pai decidiu montar um negócio novo (até então ele era dono de uma funerária, junto com meus tios), comprou um terreno na periferia da cidade e construiu um mercado. Na época o local não era nem asfaltado, mas meu pai decidiu arriscar, pois diziam ser um negócio lucrativo. E deu certo, eles ganharam muito dinheiro com o mercado (mesmo sendo pequeno), pois a inflação estava altíssima, os produtos valorizavam rapidamente no estoque. É claro que depois de um tempo o mercado já não dava mais todo aquele lucro inicial, pois a inflação havia abaixado muito, mas mesmo assim esse foi e é o principal ganha pão dos dois.
Durante toda a minha infância cresci dentro do mercado, brincando na rua, jogando bétis, jogando video-game, entre outras coisas, mas nunca, absolutamente nunca, eu vi sequer uma discussão dos dois. A gente sempre assistia novela juntos e eu achava estranho os quebra-paus que tinham entre os casais, porque na minha casa nunca aconteceu isso. Eu não entendia porque não tinha noção do quanto eles se amam e do quanto amam a mim e ao meu irmão.
Como deu pra perceber, a vida dos dois não foi e nem é cheia de riquezas e nem de luxo, mas eles vivem o melhor dela: eles se amam. Não precisam ficar ofendendo um ao outro, não precisam dormir em camas separadas e nem nada do gênero pra provar isso, eles o fizeram e fazem a cada dia se respeitando e planejando juntos. Óbvio que não foi e não é fácil, houveram muitas divergências no relacionamento, mas um sabe perfeitamente a hora de ceder para não acabar brigando com o outro; eles se entendem. A eles eu devo tudo, pois se hoje sou alguém digno e tenho princípios, foi porque desde o berço os vi batalhando pelo meu melhor e dando exemplo de respeito e união dentro de casa. Foi porque desde sempre, mesmo às vezes não entendendo, eu tive o amor deles. E se existe uma palavra que define a relação dos dois, é justamente essa: amor.

sexta-feira, 9 de julho de 2010

Falta homem?

É sempre a mesma ladainha: mimimi, aqui não tem homem, mimimi, eu tô encalhada. É incrível como, independente do lugar onde moram, as mulheres SEMPRE reclamam que não tem homem que preste lá. Paremos e pensemos: será que não tem mesmo? Eu desacredito que não tenha, o que acontece é que as mulheres, no geral, são muito exigentes. Se é inteligente e estudioso, reclama que ele a deixa de lado pra estudar, se só dá atenção pra ela, ele a sufoca, se é feio e bonzinho, diz que é só amigo, se é sedutor e largado, fala que é vagabundo e não pensa em estudar, ou seja, sempre tem o que reclamar. Não que não existam mulheres mais realistas e menos choronas, claro que existem, mas é uma minoria incontestável. Além disso, a maioria dos tipos que elas desejam (mais na teoria, do que na prática) "ideais" para namorar, não curtem muito festa, preferem ficar em casa.
Vamos aos fatos: se tem homem que não presta e galinha, é porque tem mulher para que eles galinhem, logo, a culpa não é inteira e absolutamente nossa, mas sim de ambos. As mulheres têm nos acostumado mal, a maioria tem se tornado "fácil" até, o que não nos instiga a ter que conquistá-las. Mesmo com isso, em todo lugar ainda tem machos decentes, que queiram desenvolver um relacionamento legal, mas geralmente são deixados de lado e não são vistos como encantadores, seja somente pelo jeito ou também pelo aspecto físico (geralmente são feios).
Gente decente não é igual a gente atraente; não é porque o cara tem um coração enorme, é sincero, honesto e prestativo, que necessariamente vocês vão gamar nele, geralmente a atração física rola pelos que não prestam (que não vai dar mais nada além de uma boa ficada) ou rola com um meio termo (que geralmente pode dar algo a mais).
Por fim: o que falta não são homens de bem, mas sim interesse das mulheres por pessoas assim.

quarta-feira, 7 de julho de 2010

Hipocrisia x Indiferença

É fato: na vida, ou você age com hipocrisia ou com indiferença. Obviamente existem pessoas na vida as quais amamos verdadeiramente, como nossos amigos e nossa família, mas na maioria dos casos as pessoas não se importam, o que faz com que elas optem por uma das duas alternativas: ser hipócrita, fingir que gosta de todo mundo, mas saber exatamente as pessoas que realmente ama ou ser indiferente e simplesmente não se importar. Note que ser indiferente não quer dizer necessariamente desejar mal ou não ter compaixão, mas sim não ligar, não perder noites de sono por conta de uma pessoa que você mal conhece.
O indiferente abomina o hipócrita, pois o considera mentiroso e falso, prefere não sentir e não demonstrar do que tentar inventar um sentimento apenas para agradar algumas pessoas e a sociedade. Já o hipócrita considera o indiferente frio, incapaz de respeitar e amar as demais pessoas; amor realmente não existe, mas respeito sim. O fato da vida do resto do mundo não interessar ao indiferente não quer dizer que ele vá desrespeitá-los. Cada um na sua, assim que pensa este. A mídia, a maioria das religiões e a sociedade estimula o povo a ser hipócrita, enquanto o mundo corporativo e a economia os instiga a serem indiferentes.
Não cabe a mim julgar o que é certo ou errado, muito menos contestar o caráter e a capacidade de amar das pessoas, mas é certo que jamais alguém, com exceção de Jesus (para aqueles que acreditam Nele, como eu), vá amar todas as pessoas do mundo de maneira equivalente, portanto é necessário que cada pessoa tenha uma postura em relação a isso. E você, é hipócrita ou indiferente?

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Apenas amigos? NEM FUDENDO!

Não existe nada mais destruidor para o ego de um homem do que um bando de mulheres o considerar um bom amigo(e só amigo). Sério. O impacto que isso causa no nosso nível de virilidade é indescritível. Não que seja proibido ter amigas mulheres, muito pelo contrário, é excelente que se tenha algumas para que haja uma melhor compreensão do mundo delas. O problema é que mulher parece que não sabe ter amigo, elas não conseguem separar as coisas, acham que porque o cara é amigo, não pode estar afim. Claro que existem exceções, mas os homens que as mulheres mais confiam geralmente são os que elas nunca teriam nada.
Que fique bem claro: não estou incentivando as mulheres a ficarem com seus amigos e muito menos dizendo que todos os casos em que mulheres não ficam com amigos é por conta desse "muro da amizade". Ninguém é obrigado a gostar de ninguém, mas é importante que se destaque que o cara que elas procuram e reclamam de não existir, muitas vezes é o amigo que está ao lado delas o tempo todo; e pior, que gosta delas! Aprendam, seres carregados de progesterona e estrogênio: amizade é amizade e paixão é paixão; o fato do cara ser seu amigo não significa que ele não possa te desejar intensamente mais que qualquer outro homem. Muito pelo contrário, como seu amigo, é possível que ele te deseje mais ainda, conhecendo suas qualidades tão bem. E que fique bem claro: para homem, amizade não é desculpa para nada.
Só as peço que entendam de uma vez por todas: "amigos amigos, pegadas à parte".

sábado, 3 de julho de 2010

Bonita? Não obrigado.

Sempre pensei comigo mesmo que beleza fosse essencial, mesmo não desvalorizando as feinhas. Mas de um tempo pra cá estou mudando essa minha visão. Não que tenha descido o espírito de São Jorge em mim e eu esteja querendo pegar altas tilangas, looonge disso, mas, de certa forma, a beleza vem se tornando, a cada dia, um fator secundário. O motivo? tenho conhecido muitas mulheres simples ou feias que tem uma capacidade de raciocínio e uma força de espírito que merece respeito. Prefiro não citar nomes, mas a(s) pessoa(s) que estou citando vai(vão) saber que é para ela(s).
De fato, desde sempre fomos acostumados a valorizar as meninas mais bonitas, com o rosto mais simétrico e com o corpo mais equilibrado, o que deixa as meninas comuns ou feias meio de lado. Muitas dessas que são deixadas de lado, tem uma riqueza de conhecimento e cultura que é difícil encontrar nas belas, uma capacidade de pensar, de solucionar problemas e de se comunicar que realmente me atrai. Sim ME atrai. Digo isso porque a maioria dos homens tem inteligência e maturidade MUITO abaixo desse tipo de mulher, o que faz com que seja difícil para estas conseguirem um relacionamento sério com alguém decente. Homem burro procura mulher burra, basicamente é isso.
Essas mulheres que cito nesse texto, geralmente são aquelas as quais passo horas falando sem perder o assunto, que dou risada, que me enxem o saco, que me chamam de tudo quanto é nome bizarro, mas também são as que mais me entendem, as mais brilhantes e, por um contexto geral, acabam se tornando as mais interessantes. Longe de serem lindas, longe mesmo, mas com uma inteligência cativadora.
Acho que essa é a palavra chave: inteligência. Nada me fascina mais no ser humano do que a inteligência, a capacidade de compreender, a capacidade de pensar, a capacidade de dizer não. Sim, de dizer não, de não se deixar ser influenciado por besteiras, de saber analisar a realidade. Devem estar pensando: mas esse post não é sobre beleza? Pois é, até tinha me esquecido disso, porque a beleza acaba ficando em segundo plano.
Aqui vai a minha dica aos homens: não foquem só nas lindinhas, as normais e as feinhas às vezes tem muito mais a nos oferecer. Porque bonito mesmo é ser inteligente, é ser maduro, é ser humano.

terça-feira, 18 de maio de 2010

Eu e as mulheres

Existem homens que têm uma empatia natural com o sexo oposto, que parecem exalar um feromônio ímpar que as atrai de uma maneira avassaladora. Certamente, não pertenço a esse seleto grupo de machos. Durante 19 anos (recém-completados), em momento algum fui unanimidade entre as mulheres, nem sequer uma última opção para a maioria delas. Na verdade, a maior parte me admira demais, gosta de mim, mas não da maneira que eu preferia que gostassem. Elas gostam das minhas idéias, gostam de como eu penso e ajo, e mais que tudo, dizem que SEREI um excelente marido. Curiosamente, nenhuma delas tem o mínimo interesse por mim, pelo menos não as que me conhecem pessoalmente, em suma, eu sou visto por elas como um AMIGO incrível, o que me frustra muitas vezes.
Esse fato seria facilmente explicável se eu me encaixasse no grupo denominado e determinado pela grande maioria das pessoas como "nerd anti-social", o que não ocorre. Embora quase todo mundo coloque em mim a conotação de "nerd", poucas são as pessoas que me consideram anti-social, porque de fato não sou. Não que eu seja baladeiro e passe noites na rua curtindo e bebendo todas, longe disso, mas simplesmente eu sei me comunicar e me expressar, adoro conversar e tenho muitos amigos (e amigas). Isso excluí qualquer hipótese de que o meu fracasso esteja intimamente ligado ao fato de me considerarem "nerd", ou não. Coloquei em pauta essa negação por eu passar grande parte do meu dia em frente a um computador, vendo coisas como novidades do futebol, notícias em geral, estudando, orkut, msn, entre outros. Isso pode fazer com que me considerem anti-social sim, mas não consigo sentir firmeza nesse argumento para que possa o colocar como chave dos argumentos aqui listados. Isso porque é uma minoria das mulheres que me conhecem que sabe que passo tanto tempo no computador.
Um outro argumento que pode ser citado é falar que não entendo as mulheres e por isso não consigo obter sucesso nas relações com elas. Mas não converge. Não é preciso ser gênio pra saber que a maioria dos garanhões não sabe absolutamente nada do mundo feminino na teoria, não tem idéia de como elas pensam, mas sabe exatamente como agir. É como se tivessem um instinto que os mostrasse exatamente o que elas precisam, embora não saibam porque disso. De forma contrária, sei analisar muito bem as mulheres, as atitudes delas, a beleza de cada uma, além de conseguir reparar, quase sempre, em qualquer mínima diferença que existam nelas. No mais, por observá-las tanto e aos seus corpos, de certa forma tenho padrões de biotipos femininos memorizados na cabeça, assim eu consigo "descobrir" algumas informações sobre o físico da mulher desde que tenha algum dado real (foto, por ex.) sobre outra parte distinta do corpo dela.
De tudo, o que mais me impressiona é que existem mulheres que me acham atraente ou vêem algo realmente encantador em mim, de forma que sintam vontade de ficar comigo. Por coincidência, nenhuma dessas mulheres já me viu pessoalmente, o que me faz crer, por mera estatística, que o problema é pessoal. De fato, existe uma diferença grande entre o meu "eu" que fica no msn batendo-papo e o meu "eu" real. Porém, essa diferença, diferente do que era para ser, é para "pior". No msn sempre sou mais calmo, costumo falar mais da minha vida pessoal, sou menos extrovertido, menos brincalhão, menos idiota e menos feliz, para falar a verdade quase sempre reclamo de algo. Pessoalmente não. Na vida real eu sou uma pessoa extremamente brincalhona, não levo nada a sério, costumo fazer piada de tudo, sou realmente feliz e raramente reclamo de algo, embora eu seja bem mais fechado em relação a minha vida pessoal. Na teoria não faz sentido que eu tenha mais sucesso com as mulheres pela internet do que pessoalmente. E o problema não é físico, porque quase todas já me viram na webcam. Talvez seja o fato delas saberem que nunca vai dar nada pela distância, assim, de certa forma, o desafio as instiga, mas não sei, é tudo muito estranho.
Por fim, diferente da noção que passei nesse texto, não tenho (e nem nunca tive) a intenção de ser visto como um macho alfa reprodutor das costas prateadas traçador de xoxotinhas frenéticas e saltitantes. Quero apenas ser tratado como a maioria das pessoas da minha idade, ser apenas uma pessoa comum como todas as outras, o que, pra ser sincero, desacredito que seja. Deve ser por isso que me vêem diferente, ou não, sei lá, não tem como saber. Ainda bem, porque que graça teria a vida se tudo tivesse uma explicação lógica. :D

sexta-feira, 16 de abril de 2010

Talvez um dia...

Talvez um dia eu me torne alguém de sucesso. Talvez um dia eu tenha a minha sonhada bateria, meu sonhado smoking e meu sonhado eclipse. Talvez um dia eu consiga o desejado emprego de executivo de uma multinacional. Talvez um dia eu conquiste uma mulher com o meu jeito, mesmo que sem querer. Talvez um dia eu me torne exemplo de humildade, aprenda a respeitar aqueles que merecem ser respeitados e ame os meus pais como eles merecem ser amados. Talvez um dia eu finalmente consiga todo o sucesso profissional que sempre quis, me forme nos quatro curso superiores que desejo e faça todas as pós e mestrados que pretendo. Talvez um dia eu constitua a minha família, com uma esposa, alguns filhos e muito amor. Talvez um dia eu aprenda o quanto meus amigos são valiosos e passe a dar todo o valor que eles sempre me deram e sempre precisaram. Talvez um dia eu tenha mais coragem de arriscar e menos receio de errar. Talvez um dia eu aceite que algumas pessoas simplesmente não gostam das mesmas coisas que eu e mais do que isso, saiba conviver com essa realidade.
Talvez um dia tudo isso se torne realidade, ou não. Mas não posso e não devo remoer as dores do meu passado sem levar comigo as lições que ele me trouxe. Também não posso apagar tudo que já conquistei e nem anular o potencial que tenho para conquistar. Tenho oportunidade todos os dias de escrever uma página nova da minha vida e eu devo abraçá-la com todas as minhas forças, de modo que cada dia vivido seja único e me marque de uma maneira diferente.
Você deve estar pensando: Pra que esse post? Aqui vai a resposta: passamos mais tempo pensando no futuro do que vivendo o presente. Mais tempo planejando, do que executando, mais tempo reclamando de tudo, do que tentando mudar. A vida, como um todo, é o maior bem que temos, sendo assim, não faz sentido que fiquemos gastando nosso tempo com tanta inutilidade e tanta besteira como nós fazemos. Valorize o que você tem, ame quem te ama, mas queira sempre mais, não se acomode. Sonhe, ambicione, deseje, queira crescer, tenha coragem para assumir quando não é possível e gana para correr atrás quando é. Reclame menos e aja mais, as coisas não caem do céu, a vida pode estar querendo nos dar tudo, mas se não quisermos receber, ela dará à outra pessoa. Sonhar é a coisa mais deliciosa do mundo, mas realizar um sonho é a mais recompensadora de todas; reclamar é normal, mas saber aprender com os erros é essencial.
Aqui vai a minha sugestão, que serve inclusive, para mim mesmo: pense menos e faça mais. Sonhe, mas corra atrás do que sonha. Saiba reclamar, mas saiba, principalmente, quando deve assumir um erro e mudar de atitude.
Talvez um dia você faça tudo o que eu citei nesse post e talvez um dia entenda o que eu quis dizer, talvez não.

quinta-feira, 1 de abril de 2010

Eu te odeio!

Eu te odeio. Te odiei ontem, te odeio hoje e vou te odiar amanhã. Talvez eu passe todo o resto da minha vida te odiando. Eu te odeio tanto que não sei passar uma semana sequer sem lembrar de você um dia e ficar com ódio por isso. Te odeio tanto que nem sei o que seria capaz de fazer para você sumir da minha cabeça. O pior de tudo é que eu sei porque te odeio: te odeio porque um dia te amei como jamais um outro alguém já te amou. Te odeio porque fiz tudo por você: me humilhei, chorei, escrevi cartas e depoimentos, mandei presentes, até briguei com aqueles que mais amo por sua causa; mas você nunca fez metade disso por mim: o primeiro grande problema que surgiu você se rendeu e pediu água.
Eu te odeio, de verdade. Te odeio porque hoje fiz a descrição de namorada perfeita e inevitavelmente te descrevi. Te odeio por te procurar diariamente nas outras mulheres e fingir para todos e para mim mesmo que sou indiferente a você. Te odeio porque, por mais que eu tenha te excluído de tudo e excluído qualquer coisa que tenha relação com você, eu ainda assim lembro da sua medíocre existência e, pior de tudo, fico curioso pra saber como você está. Eu te odeio de uma forma que você não tem nem noção, é o sentimento mais repugnante que já senti por alguém e, ao mesmo tempo, o mais lindo.
Sim, eu te odeio e como te odeio sua cretina. Eu te odeio porque você me viu chorar por dias e noites e nunca sentiu nenhuma consideração por isso; falava que era pro meu bem que nos afastamos, mas o meu bem sempre foi com você e você sempre soube disso.
Por quê? Por que me fazer isso? Você por um acaso sente prazer no meu ódio por você, é isso? Você provavelmente nem se lembra mais da minha existência, mas mesmo assim eu não te esqueço e é por isso que te odeio tanto! Eu te odeio porque eu te amo, sua vaca! Você sabe o tanto que eu sofro procurando alguém como você? Eu te odeio demais!
E é isso. Simplesmente eu te odeio. E só te odeio, porque sei que você não me odeia e porque sei que o meu ódio sempre vai ser amor.

sábado, 27 de março de 2010

Satisfação

De certa forma, nunca estamos satisfeitos. Se o cara nasce magro, quer ganhar uns quilos e se nasce gordo, quer emagrecer. Essa regra de satisfação é ainda mais aplicável às mulheres: quem nunca viu uma mulher com aqueles seios esculturais reclamando que incomoda, que não é bonito, que dá dor nas costas ou que é chamativo demais? Ou quem nunca viu uma mulher com pernas e bunda perfeitamente desenhados reclamando que é mais bonito mulher com grandes seios do que com bunda bonita ou que bunda grande chama muita atenção? Milhares de exemplos podem ser citados à respeito da insatisfação humana com a condição em que vive, mas isso não mudaria e nem mudará nada.
Voltemo-nos então à pergunta fundamental: por que? Infelizmente, para respondermos essa pergunta será necessária uma análise mais profunda disso tudo. Vamos então supor algumas hipóteses: inveja, necessidade/desejo de mudança/melhora contínua, baixa auto-estima e incapacidade de reconhecer as próprias virtudes e, por último, vontade de ter novas experiências ou reviver antigas. Vamos analisar uma a uma.
Sem dúvida alguma, muitas pessoas buscam em outras, qualidades e características que acreditam que deveriam ter também, algumas físicas e outras de caráter. Algumas vezes essa busca é tão doentia, que a pessoa só se contenta se conseguir colocar a outra no mesmo patamar dela, seja qual for a maneira usada para conseguir isso. Com certeza esse é o pior caso de inveja e o mais comum. Por outro lado, tem pessoas que usam outras como "espelho" daquilo que querem ser, como exemplo. Embora isso não seja algo ruim, demonstra claramente uma insatisfação com a situação atual em que essa pessoa se encontra. Esse segundo caso é menos grave e muitas vezes motiva a pessoa ao crescimento, portanto pode ser considerado "benéfico" dependendo da situação.
Um dos muitos motivos que fazem o capitalismo ser o sistema econômico que rege todo o mundo nos dias atuais, é a possibilidade que ele dá às pessoas de poder correr atrás dos seus sonhos. Embora isso funcione muito mais na teoria do que na prática (devido a muitos fatores que não citarei aqui), isso pode ser usado para explicar a segunda hipótese aqui proposta: necessidade contínua de melhoria e mudança. Toda pessoa "racional" tem certos objetivos na vida e está sempre em busca deles, embora qual seja essa meta varie muito. Essa busca constante pelas nossos desejos, tende a fazer com que não valorizemos de maneira adequada o que temos no instante momento. Embora todos queiram "crescer", nem todos conseguem transformar essa vontade e ambição em desenvolvimento efetivo. Esse grupo de pessoas, considerado por muitos como "conformado", na verdade não está conformado com a situação em que vive, apenas não tem coragem ou determinação suficiente para correr atrás daquilo que realmente deseja (salvo casos especiais de falta de recurso para o crescimento). Esse tipo de insatisfação é bom para as pessoas que sabem o que querem e não tem medo de arriscar, pois as motiva ao desenvolvimento.
Reclamar é muito mais fácil do que aceitar. Pessoas com baixa auto-estima, no geral, não conseguem ver boas características nelas mesmas e costumam copiar qualidades de outras pessoas ou enaltecê-las ao mesmo tempo que desvalorizam as próprias. É essencial que nos aceitemos como somos, nos amemos e reconheçamos nosso valor e potencial. Se isso não está ocorrendo, é óbvio que ficaremos sempre insatisfeitos com tudo aquilo que se refere a nós mesmos. Isso não significa necessariamente que temos que nos tornar arrogantes ou prepotentes, muito pelo contrário, humildade continua sendo de suma importância, o que estou propondo é que, para alcançarmos a felicidade, antes de tudo temos que entender que, apesar de muitas limitações, temos virtudes que não podem ser deixadas de lado e merecem sempre ser lembradas quando questionadas. Por outro lado, admitirmos e reconhecermos que somos bons em algo não deve ser motivo para que não queiramos ampliar os nossos horizontes, muito pelo contrário, se sabemos no que somos capacitados, é mais do que justo que exploremos esse potencial.
Se está solteiro, quer namorar, se está namorando, quer estar solteiro. São raros os casos em que alguém realmente gosta de como está, o mais comum é que busquemos ficar numa situação oposta a que estamos. A explicação mais clara que encontrei para isso é que o ser humano tende a enjoar da rotina. Estamos sempre em busca de novidades ou de reviver algo que já nos deu prazer outrora. E é isso que acontece com longos namoros ou pessoas que estão solteiros há muito tempo: querem conhecer ou rever o outro lado da moeda. Isso muitas vezes faz com que o solteiro tente namorar qualquer pessoa só pela sensação de estar namorando (geralmente não durando nada esse namoro) e que o cara que namora sempre queira "dar um tempo" com a namorada pra reviver aquela sensação de "liberdade".
Por fim, quatro hipóteses foram citadas para tentar explicar a insatisfação geral que nós temos com quase tudo na vida. Com certeza, muita coisa ainda há de ser dita sobre esse assunto, mas o mais importante é nós aprendermos a refletir sobre o que realmente está nos dando desgosto e porque está nos dando desgosto para que possamos começar a erradicar esse problema.

domingo, 28 de fevereiro de 2010

Corinthians, sempre Corinthians...

Todo torcedor é diferente de alguma forma, tem suas manias específicas ou um jeito peculiar. Mas o corintiano é diferente em tudo. É diferente porque só de encontrar outro corintiano na rua, ele já se sente um vencedor, um torcedor que fica feliz apenas por saber que mais um irmão compartilha desse amor. Não dá pra explicar, definir, quantificar. O Corinthians faz o corintiano ir além da análise exata, da frieza dos números. Ele é movido a amor, um combustível que é reabastecido todas as quartas e domingos ao ver aquela multidão empurrando o time. Um combustível que dá forças ao corintiano para que ele volte à rotina sofrida de segunda à sábado (em alguns casos, de segunda a segunda).
Como uma vez disse um palmeirense: "Não é preciso o Corinthians entrar em campo para vencer.". Pura verdade. O Corinthians já começa a construir a vitória antes mesmo de entrar em campo, muito antes. Ela começa a ser construída por aquela criança da Zona Leste de São Paulo que viu o time ser rebaixado por fazer uma campanha medíocre, mas mesmo assim não hesitou sequer um minuto em dizer chorando: "Eu nunca vou te abandonar, PORQUE EU TE AMO, EU SOU CORINTHIANS!", por aquela viúva dona de casa, que viu o time ficar 23 anos sem ganhar nada e sendo motivo de piada, mas não deixa de ser feliz, porque sabe que com o Corinthians, a vida dela é melhor.
É nisso que somos diferentes dos demais. O corintiano respira o time, vive-o de forma incomparável. É um torcedor que se sente grande só por torcer por esse time, essa massa, essa nação. Não foram títulos que fizeram nós nos tornarmos isso, não mesmo, foi simplesmente a existência do nosso timão, o nosso amor, que mesmo nos piores momentos, nunca o abandonamos e nunca deixamos de acreditar nele.
Não tivemos o maior jogador da história, não somos os maiores campeões nacionais e muito menos internacionais. Mas somos Corinthians, e só por sermos Corinthians, já é o bastante para que saibamos da nossa grandeza. Corinthians, a minha vida é você!

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

Sonhos

Sonhar é necessário. Você pode estar me achando o "Capitão óbvio" por dizer tal coisa. Talvez seja óbvio mesmo, mas se é tão óbvio porque tanta gente vive amargurada e conformada com uma vidinha medíocre e não corre atrás do que quer? Alguns dirão que é porque já se acham velhos ou porque não tiveram oportunidades suficientes, mas eu acho que não. O problema é que essas pessoas perderam a alegria de sonhar, idealizar e mais do que isso, correr atrás. É, correr atrás. Um exemplo disso é o meu pai, que tem vontade de mudar de vida, de crescer, mas já não tem mais "pique" pra sonhar, se acha velho. Eu fico torrando o saco dele para que ele se matricule numa faculdade ou num curso técnico, porque sei que ele tem capacidade. Ele chega a cogitar a hipótese, mas sempre diz a mesma coisa: "Não posso arriscar com a idade que tenho."
Queria que as pessoas tivessem durante toda a vida, a determinação e vontade que os jovens (em sua maioria) têm. Talvez eles não tenham tanta alegria para ousar pois já se decepcionaram muito com tentativas. Talvez não, pode ser que eles tenham perdido esse ânimo porque envelheceram, não só fisicamente, mas no espírito.
Eu penso que um homem que não sonha, já está meio morto. As maiores invenções e feitos nasceram numa idéia maluca de, provavelmente, mais um "idiota" que estava sonhando.
Mas tem uma coisa que é mais importante do que sonhar: Correr atrás dos seus sonhos. Sim, botar a mão na massa, dar o sangue, suar mesmo. As pessoas que mais tem sucesso na vida não são as que nascem com maior capacidade de aprendizagem, mas sim as que se esforçam para aprender o máximo possível. Essa é a mera e sútil diferença de um homem inteligente que sonha mas não é determinado, e de um homem comum que sonha, mas também ousa lutar por esse sonho.
Deixo aqui o meu recado: Sonhe e não desista desse sonho. Nem que seja um sonho idiota (como muitos que eu tenho), porque foram nas idéias mais imbecis que surgiram as maiores invenções e descobertas. Acredite em você mesmo, na sua capacidade, nas suas idéias e nos seus ideais. Você pode ir até onde você acha que pode ir. Se te disserem que não é capaz por não ter conhecimento, prove que ao menos você deu o seu máximo.
Lembre-se: Um homem que não sonha não vive, apenas sobrevive.

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Paradoxo da desigualdade...

Queria sinceramente entender o porque de existir tanta desigualdade. Não apenas social, mas física, intelectual, psíquica, etc etc. Não acho justo existir pessoas que se sobressaiam as outras no trabalho, estudo e vida social. Antes que me chamem de louco por estar colocando esse tipo de coisa à tona, irei explicar detalhadamente do que falo.
O que o ex-jogador de futebol Pelé tem a mais que os outros atacantes para ter tido a sorte de nascer gênio como nasceu, porque ele teve a sorte de nascer melhor que os outros? Somos todos humanos e oriundos de uma mesma origem, não é justo que alguns tenham nascido mais capacitados que outros. Dirão que isso é necessário, que é necessário que exista alguns homens mais capacitados que os outros. Necessário é, de fato, pois senão seguiríamos um padrão, com uma baixa variedade de aptidões, mas não é justo. Por que ele nasceu diferente, melhor que o outro? Por quê?
Talvez jamais essa pergunta seja respondida, mas para que entendam a gravidade do que lhes pergunto, peço-lhes que se coloquem no lugar de alguma figura famosa, como por exemplo, o genial físico Isaac Newton. Você se sentirá uma pessoa poderosa, capacitada, revolucionária. Agora experimente se colocar no lugar de um professor de física de uma escola pública da África, você se sentirá simplesmente um lixo humano perto do "poderoso" Newton, sendo que no fundo, ambos são homens, do mesmo jeito. Ambos comiam, respiravam, bebiam, nasceram e morreram (ou morrerão).
Mas o que faz com que Isaac Newton tenha se sobressaído ao anônimo professor africano? Sorte? Desacredito nisso, penso com exatidão demais para acreditar em sorte. É nesse momento que me vem à cabeça duas coisas: a primeira é a "missão" que temos que desempenhar aquu na Terra e a segunda é a determinação de cada um para que se cumpra essa "missão".
Talvez a missão de Isaac Newton fosse apresentar a mecânica clássica à humanidade e mostrar o quão importante ela é para o desenvolvimento tecnológico do ser humano. De fato, se realmente foi essa a missão, então ele a cumpriu com perfeita maestria, pois teve gana e vontade para mostrar que mesmo que desacreditassem, ele estava certo. Você deve estar pensando: "Mas e o professor anônimo?", bem, embora não tenha tido sucesso nenhum e nem tenha sido reconhecido, ele pode ter desempenhado um papel tão importante quanto o do gênio Newton: repassar o conhecimento àqueles que estão iniciando na vida acadêmica, mesmo que de maneira precária. Por mais que seja visivelmente menos expressiva a missão do "professor anônimo", é indiscutível que se ele se dedicar e aplicar nisso, o trabalho dele estará feito e ele será um homem feliz.
Além da intensidade da inteligência ou capacidade que alguém pode ter executando alguma atividade, é importante citar um segundo fator: a versatilidade. O ser humano é uma criatura fantástica, provida de uma variedade de habilidades única. Portanto, mesmo esses gênios da física podem ser verdadeiros fiascos em outras áreas, pois a missão deles se resumia aquilo e nada mais, enquanto o "medíocre" professor, poderia também ter ótimos dons para outras coisas que os gênios mal dominavam. Um bom exemplo de gênio pouco versátil é o já citado Pelé, que foi fantástico jogando bola, mas que só fala bobagem.
Poderia escrever sobre isso durante muitas horas, mas acho que já escrevi o suficiente. No final apenas posso concluir que não existe uma explicação convincente para o porque da diferença de capacidade entre as pessoas. (não necessariamente da variedade)
Mas uma coisa ninguém me tira da cabeça: Leonardo Da Vinci tinha muito o que fazer na Terra, por que vai ter dom assim lá longe!

domingo, 31 de janeiro de 2010

Só pra contrariar...

Segundona, 1 e 19 da madrugada. Saco cheio de férias, sem nada pra fazer, resolvi criar isso aqui. Sim, eu, que nunca fui fã de blog, acabei de criar um, o que me faz sentir um tremendo dum hipócrita. O fato é, depois de um tempo sem fazer nada, você começa a procurar o que fazer e nessa procura acabou passando pela minha cabeça criar isso aqui, pra desabafar algumas opiniões que nem sempre consigo expressar para outras pessoas ou que sempre que consigo expressar, sou mal interpretado. Fazer o que, não se pode ter tudo. Não espere nada demais nesse blog, porque eu escrevo mal, tanto que faço engenharia.
Bom, àqueles que não me conhecem, meu nome é João Guilherme de Siqueira Marques. Jão para os amigos/amigas, Gui para algumas amigas e parentes, Jão Gui para o povo da net e João Guilherme para os meus pais.
Sou fanático por futebol e mais ainda pelo meu Corinthians (que ontem quebrou um tabu de 3 anos e meio contra o nosso maior rival, o Palmeiras). Adoro música, de quase todos os estilos, menos reggae (com exceção do bob marley), axé, samba e sertanejo raiz, mas só sou fã mesmo de uma banda, System of a Down, que infelizmente se encontra num hiatus indefinido, mas que tenho fé que logo volte a tocar.
Odeio padrões, o que me faz tentar sempre fugir deles. Sou radicalmente contra pessoas que experimentam bebidas, cigarro, narguilé ou o que quer que seja por causa dos amigos. Penso que embora um amigo te ofereça aquilo porque ele curte usar e acha que faz bem, ele não passa de mais um influenciado por outro amigo que também foi influenciado, tornando isso um círculo vicioso. O mais impressionante é que as pessoas estão cansadas de verem estudos científicos comprovando que isso faz mal, mas eles pensam que são imunes por serem jovens, pensam que só vai acontecer com os outros. Puro engano. Não foram um ou dois que morreram de sirrose por beber demais, nem por câncer de pulmão por fumar. O problema, creio eu, está na cultura das pessoas. O jovem sempre dá muito mais crédito para o amiguinho dele que ele acha que sabe muito da vida (mas não sabe merda nenhuma) do que para os pais dele, que já viveram, na maioria das vezes, mais de 30 anos ou a ciência, que é pra lá de milenar. Não que devemos abaixar a cabeça e dizer amém para tudo que nossos pais falam, mas temos que aprender a ouvir àqueles que já viveram mais que nós, pensarmos que ninguém quer mais o nosso bem do que eles e analisarmos o que eles dizem. Muitas vezes eles estarão errados sim, mas não será por mal que errarão, sempre visarão o nosso bem. Porém, quando eles estiverem certos, vocês vão sentir o quanto podem ter pesado as palavras deles, o quanto eles evitaram que vocês sofressem com aqueles conselhos. Sobre a ciência nada digo, pois não é necessário, é a prova mais concreta que se pode ser dada sobre algo.
Não que eu seja imune a influências, jamais, muito pelo contrário, eu, assim como qualquer outro ser humano, sou influenciado mesmo sem perceber. Fui influenciado pela minha família a torcer pelo time que torço (embora saiba que eu amo de verdade esse clube), fui influenciado pela mídia a assistir mais à Rede Globo do que a outros canais, fui influenciado a preferir Coca-Cola do que outros refrigerantes e por aí vai. Mas não são coisas que irão destruir a minha vida e fazer com que eu deixe de aproveitá-la, em alguns casos será até o contrário. Basicamente, o que estou tentando dizer é: pare, pense, analise! Você tem um cérebro de mais de um quilo e só usa essa merda pra preencher espaço! Não deixe de curtir nada, se você curte beber, beba uai, de verdade, mas saiba pensar, raciocinar e analisar situações e pessoas. Chapar o coco hoje pode ser gostoso, mas amanhã você pode acordar descobrindo que fez coisas que jamais faria lúcido. Aprenda a ouvir mais, mas, mais do que isso, aprenda a julgar o que ouve.
Saiba dizer não, mas, saiba os momentos em que dizer não. A vida é muito curta para que você seja só mais um. Seja diferente, faça a diferença.