domingo, 28 de fevereiro de 2010

Corinthians, sempre Corinthians...

Todo torcedor é diferente de alguma forma, tem suas manias específicas ou um jeito peculiar. Mas o corintiano é diferente em tudo. É diferente porque só de encontrar outro corintiano na rua, ele já se sente um vencedor, um torcedor que fica feliz apenas por saber que mais um irmão compartilha desse amor. Não dá pra explicar, definir, quantificar. O Corinthians faz o corintiano ir além da análise exata, da frieza dos números. Ele é movido a amor, um combustível que é reabastecido todas as quartas e domingos ao ver aquela multidão empurrando o time. Um combustível que dá forças ao corintiano para que ele volte à rotina sofrida de segunda à sábado (em alguns casos, de segunda a segunda).
Como uma vez disse um palmeirense: "Não é preciso o Corinthians entrar em campo para vencer.". Pura verdade. O Corinthians já começa a construir a vitória antes mesmo de entrar em campo, muito antes. Ela começa a ser construída por aquela criança da Zona Leste de São Paulo que viu o time ser rebaixado por fazer uma campanha medíocre, mas mesmo assim não hesitou sequer um minuto em dizer chorando: "Eu nunca vou te abandonar, PORQUE EU TE AMO, EU SOU CORINTHIANS!", por aquela viúva dona de casa, que viu o time ficar 23 anos sem ganhar nada e sendo motivo de piada, mas não deixa de ser feliz, porque sabe que com o Corinthians, a vida dela é melhor.
É nisso que somos diferentes dos demais. O corintiano respira o time, vive-o de forma incomparável. É um torcedor que se sente grande só por torcer por esse time, essa massa, essa nação. Não foram títulos que fizeram nós nos tornarmos isso, não mesmo, foi simplesmente a existência do nosso timão, o nosso amor, que mesmo nos piores momentos, nunca o abandonamos e nunca deixamos de acreditar nele.
Não tivemos o maior jogador da história, não somos os maiores campeões nacionais e muito menos internacionais. Mas somos Corinthians, e só por sermos Corinthians, já é o bastante para que saibamos da nossa grandeza. Corinthians, a minha vida é você!

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

Sonhos

Sonhar é necessário. Você pode estar me achando o "Capitão óbvio" por dizer tal coisa. Talvez seja óbvio mesmo, mas se é tão óbvio porque tanta gente vive amargurada e conformada com uma vidinha medíocre e não corre atrás do que quer? Alguns dirão que é porque já se acham velhos ou porque não tiveram oportunidades suficientes, mas eu acho que não. O problema é que essas pessoas perderam a alegria de sonhar, idealizar e mais do que isso, correr atrás. É, correr atrás. Um exemplo disso é o meu pai, que tem vontade de mudar de vida, de crescer, mas já não tem mais "pique" pra sonhar, se acha velho. Eu fico torrando o saco dele para que ele se matricule numa faculdade ou num curso técnico, porque sei que ele tem capacidade. Ele chega a cogitar a hipótese, mas sempre diz a mesma coisa: "Não posso arriscar com a idade que tenho."
Queria que as pessoas tivessem durante toda a vida, a determinação e vontade que os jovens (em sua maioria) têm. Talvez eles não tenham tanta alegria para ousar pois já se decepcionaram muito com tentativas. Talvez não, pode ser que eles tenham perdido esse ânimo porque envelheceram, não só fisicamente, mas no espírito.
Eu penso que um homem que não sonha, já está meio morto. As maiores invenções e feitos nasceram numa idéia maluca de, provavelmente, mais um "idiota" que estava sonhando.
Mas tem uma coisa que é mais importante do que sonhar: Correr atrás dos seus sonhos. Sim, botar a mão na massa, dar o sangue, suar mesmo. As pessoas que mais tem sucesso na vida não são as que nascem com maior capacidade de aprendizagem, mas sim as que se esforçam para aprender o máximo possível. Essa é a mera e sútil diferença de um homem inteligente que sonha mas não é determinado, e de um homem comum que sonha, mas também ousa lutar por esse sonho.
Deixo aqui o meu recado: Sonhe e não desista desse sonho. Nem que seja um sonho idiota (como muitos que eu tenho), porque foram nas idéias mais imbecis que surgiram as maiores invenções e descobertas. Acredite em você mesmo, na sua capacidade, nas suas idéias e nos seus ideais. Você pode ir até onde você acha que pode ir. Se te disserem que não é capaz por não ter conhecimento, prove que ao menos você deu o seu máximo.
Lembre-se: Um homem que não sonha não vive, apenas sobrevive.

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Paradoxo da desigualdade...

Queria sinceramente entender o porque de existir tanta desigualdade. Não apenas social, mas física, intelectual, psíquica, etc etc. Não acho justo existir pessoas que se sobressaiam as outras no trabalho, estudo e vida social. Antes que me chamem de louco por estar colocando esse tipo de coisa à tona, irei explicar detalhadamente do que falo.
O que o ex-jogador de futebol Pelé tem a mais que os outros atacantes para ter tido a sorte de nascer gênio como nasceu, porque ele teve a sorte de nascer melhor que os outros? Somos todos humanos e oriundos de uma mesma origem, não é justo que alguns tenham nascido mais capacitados que outros. Dirão que isso é necessário, que é necessário que exista alguns homens mais capacitados que os outros. Necessário é, de fato, pois senão seguiríamos um padrão, com uma baixa variedade de aptidões, mas não é justo. Por que ele nasceu diferente, melhor que o outro? Por quê?
Talvez jamais essa pergunta seja respondida, mas para que entendam a gravidade do que lhes pergunto, peço-lhes que se coloquem no lugar de alguma figura famosa, como por exemplo, o genial físico Isaac Newton. Você se sentirá uma pessoa poderosa, capacitada, revolucionária. Agora experimente se colocar no lugar de um professor de física de uma escola pública da África, você se sentirá simplesmente um lixo humano perto do "poderoso" Newton, sendo que no fundo, ambos são homens, do mesmo jeito. Ambos comiam, respiravam, bebiam, nasceram e morreram (ou morrerão).
Mas o que faz com que Isaac Newton tenha se sobressaído ao anônimo professor africano? Sorte? Desacredito nisso, penso com exatidão demais para acreditar em sorte. É nesse momento que me vem à cabeça duas coisas: a primeira é a "missão" que temos que desempenhar aquu na Terra e a segunda é a determinação de cada um para que se cumpra essa "missão".
Talvez a missão de Isaac Newton fosse apresentar a mecânica clássica à humanidade e mostrar o quão importante ela é para o desenvolvimento tecnológico do ser humano. De fato, se realmente foi essa a missão, então ele a cumpriu com perfeita maestria, pois teve gana e vontade para mostrar que mesmo que desacreditassem, ele estava certo. Você deve estar pensando: "Mas e o professor anônimo?", bem, embora não tenha tido sucesso nenhum e nem tenha sido reconhecido, ele pode ter desempenhado um papel tão importante quanto o do gênio Newton: repassar o conhecimento àqueles que estão iniciando na vida acadêmica, mesmo que de maneira precária. Por mais que seja visivelmente menos expressiva a missão do "professor anônimo", é indiscutível que se ele se dedicar e aplicar nisso, o trabalho dele estará feito e ele será um homem feliz.
Além da intensidade da inteligência ou capacidade que alguém pode ter executando alguma atividade, é importante citar um segundo fator: a versatilidade. O ser humano é uma criatura fantástica, provida de uma variedade de habilidades única. Portanto, mesmo esses gênios da física podem ser verdadeiros fiascos em outras áreas, pois a missão deles se resumia aquilo e nada mais, enquanto o "medíocre" professor, poderia também ter ótimos dons para outras coisas que os gênios mal dominavam. Um bom exemplo de gênio pouco versátil é o já citado Pelé, que foi fantástico jogando bola, mas que só fala bobagem.
Poderia escrever sobre isso durante muitas horas, mas acho que já escrevi o suficiente. No final apenas posso concluir que não existe uma explicação convincente para o porque da diferença de capacidade entre as pessoas. (não necessariamente da variedade)
Mas uma coisa ninguém me tira da cabeça: Leonardo Da Vinci tinha muito o que fazer na Terra, por que vai ter dom assim lá longe!