quarta-feira, 12 de outubro de 2011

"Não é você, sou eu."

Eu tenho uma teoria sobre relacionamentos; e não tem nada a ver com dimensões penianas ou saldo da conta bancária. Se você coloca sua televisão em uma tomada e ela não funciona, pode ser que qualquer um dos dois esteja com defeito, mas se você a coloca em 20 tomadas diferentes e em todas elas a sua TV não pega, seria demasiadamente conspiratório afirmar que ela está funcionando perfeitamente e o problema são as muitas tomadas. Amigo, sinto lhe dizer a verdade, mas se você conheceu várias mulheres e nenhuma quis nada contigo, provavelmente elas não combinaram para não te querer. E é nesse momento que você tem que pensar como uma garota terminando um namoro: "o problema não é você, sou eu" (só que no seu caso, isso é verdade).
É simples estatística: se você fixa X, testa ele para vários Y e o resultado é o mesmo, a conclusão que você tira é que o resultado depende apenas de X. É evidente que a realidade não é tão radical e eu estou simplificando as coisas, mas de uma maneira generalizada, é assim que funciona. Então todos os caras rejeitados estão condenados ao fracasso eterno? Não, não foi isso que eu disse. Se você tenta abrir uma porta com uma chave e não consegue, você está usando a chave errada, mas isso não significa que esta chave não abra nenhuma porta ou que nenhuma chave abra esta porta, só quer dizer que, neste caso, esta chave não serve. Mas ela pode abrir uma outra porta, a qual tenha uma fechadura que combine com ela. Entendeu agora? Se você é um fracasso absoluto em relacionamentos, pode ter certeza que o problema é você, mas isso não quer dizer que não exista ninguém no mundo que te ache interessante. Você deve estar pensando: "Que exemplo energúmeno, o que seriam então os garanhões?", e eu respondo: A chave mestra.

Um comentário:

  1. UHUSUSAUHASUASUHUASUAUAS Juro, rachei no chave mestra USHSAUHASHUASHUSAUASUASHUSA mas ta certo, tem que dar tempo ao tempo, vc acha sua porta...

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